segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mebengokré/Kayapó participam de Oficina sobre o PBA Onça Puma


Nos dias 08, 09 e 10 ocorreu na cidade de Ourilândia do Norte a Oficina Participativa do PBA Onça Puma. Participaram do evento os servidores da FUNAI de Redenção, Tucumã e São Félix do Xingu, funcionários da empresa Vale S.A, membros da Associação Floresta Protegida, a equipe técnica elaboradora dos projetos apresentados e ainda as lideranças indígenas das aldeias Aukre, Gorotire, Kendjam, Krenhmaiti, Kikretum, Kokokuedja, Kranhkrô, Kriny, Kubenkrankenh, Moikarakô, Ngomeity, Piokrotikô, Pykararankre, Rikarô, Rio Vermelho e Turedjam.
  A oficina foi o momento de apresentação dos projetos que comporão o PBA – Plano Básico Ambiental – Kayapó, onde os indígenas puderam conhecer as propostas dos projetos, sanar dúvidas e opinar sobre as ações.
            O PBA Onça Puma corresponde a projetos que objetivam minimizar os impactos causados pelo empreendimento às comunidades Kayapó. Vale ressaltar que as comunidades não serão impactadas diretamente pelas atividades da mineradora, especialmente quanto ao meio ambiente.


Os projetos atendem às linhas de impactos identificados em estudos realizados pela equipe técnica responsável pelo PBA. Correspondem a ações de infra-estruturaurbana, monitoramento territorial, apoio às iniciativas comunitárias, educação indígena e capacitação de profissionais não-indígenas.
            A oficina foi conduzida pela equipe contratada para a elaboração dos projetos, sempre com espaço aberto à participação dos indígenas e ainda com neutralidade e compromisso com a compreensão e o esclarecimento das lideranças presentes.

            O evento foi avaliado como muito positivo por todos os participantes. Os indígenas aceitaram todas as propostas apresentadas, sem deixar de incluir pontos que consideraram pertinentes. O PBA será finalizado, com a inclusão dos pontos discutidos na oficina e, em seguida, encaminhado à CGGAM – Coordenação Geral de Gestão Ambiental da FUNAI, para que esta analise e possa dar o parecer técnico que, em caso positivo, autoriza a execução dos projetos.

            Os indígenas encerraram a oficina em clima festivo, dançando e cantando para demonstrar a alegria e a importância do momento. O desejo agora é de que o processo burocrático possa ser finalizado o quanto antes para que os projetos sejam executados e, assim, tragam benefícios para todas as comunidades contempladas.



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